Dar as mãos
Dar as mãos é uma forma carinho envolvendo duas ou mais pessoas. Pode ou não ter significado romântico.
Aspectos culturais
[editar | editar código-fonte]Na cultura ocidental, esposos e casais de namorados costumam dar as mãos como sinal de afeto ou para expressar a proximidade psicológica. Amigos sem envolvimento sentimental também podem dar-se as mãos, embora a aceitação interna e externa do ato variem de pessoa para pessoa, conforme a cultura e o papel social de gênero. Os pais ou guardiões legais também podem segurar as mãos das crianças pequenas para exercício do cuidado, do controle e da autoridade sobre elas. No que se refere aos relacionamentos, dar as mãos é algo muito frequente nos estágios iniciais do namoro ou da corte para demonstrar o interesse romântico no parceiro ou na parceira. Em outros estágios do relacionamento dar as mãos costuma ser um sinal de busca de apoio e/ou de reafirmação.[1]
Quem mantém relações com pessoas do mesmo sexo em muitos casos costuma evitar dar as mãos em público por causa da homofobia. Em 2012, uma média de 74% dos homens gays e 51% das mulheres lésbicas responderam a uma pesquisa de uma agência da União Europeia dizendo que evitam dar as mãos em público por temores de assédio ou de agressões.[2] As respostas variaram entre 45% a 89% dependendo do país, com média de 66%.[2]
Em países do mundo árabe, na África, em algumas partes Ásia e tradicionalmente em algumas culturas mediterrâneas e do sul da Europa (especialmente na Sicília), os homens também se dão as mãos como sinal de amizade e como sinal de respeito;[3][4] uma prática que chama demais a atenção a sociedades que não estão acostumadas a isso, como aconteceu em 2005, quando o então príncipe-herdeiro Abdullah da Arábia Saudita andou de mãos dadas com o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.[5]
Aspectos físicos e psicológicos
[editar | editar código-fonte]De acordo com Tiffany Field, diretora do Touch Research Institute, dar as mãos estimula o nervo vago, o que reduz a pressão sanguínea e a frequência cardíaca e coloca as pessoas em estado de maior relaxamento.[6]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «An appetitional theory of sexual motivation.». Psychological Review. 71. doi:10.1037/h0047158
- ↑ a b «EU LGBT survey - European Union lesbian, gay, bisexual and transgender survey - Main results» (PDF)
- ↑ Khaya Dlanga, mg.co.za, Hold hands in friendship - and be proud to be an African, South Africa, 3 December 2014
- ↑ Anderson, Eric; Magrath, Rory; Bullingham, Rachael. Out in Sport: The experiences of openly gay and lesbian athletes in competitive sport. [S.l.: s.n.] ISBN 978-1-317-29542-6
- ↑ «Abdullah-Bush Stroll Strikes Nerve»
- ↑ «The Science Behind The Profound Power Of Holding Hands». Huffington Post